terça-feira, 22 de dezembro de 2009
A história do Amor Perfeito
Um rei foi ao seu jardim e encontrou as árvores, arbustos e flores definhando e morrendo. O carvalho disse que estava morrendo porque não podia ser alto quanto o pinheiro. Já o pinheiro murchava porque era incapaz de dar uvas como a parreira. E a parreira morria porque não podia desabrochar como a roseira. Então, ele encontrou uma planta florida e viçosa. Era o amor-perfeito que lhe deu a seguinte explicação:
Supus que quando me plantou você queria um amor-perfeito. Se quisesse carvalho, parreira ou roseira, você os teria plantado. Então, pensei que como não posso ser ninguém além de mim mesmo, tentarei sê-lo da melhor maneira possível.
(Autor desconhecido)
Acho uma boa reflexão para o Ano Novo que se inicia! Sejamos como o amor perfeito!
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Feliçar
Sou eu que faço você sofrer?
Ou é você que sofre por minha causa?
Ou, ainda, é você que sofre por sua própria causa?
Chegar a essa pergunta (leva anos e anos) e é essencial na relação do amor.
A resposta demandará muito tempo, sofrimento e, em cada caso, será diferente. Mas, se encontrada, melhorará qualquer relação. Ou constatará o seu término.
Proponho, como exercício, uma atitude de troca. Onde se lê sofrer, leia-se feliçar (eu feliço, tu feliças, ele feliça, nós feliçamos, vós feliçais, eles feliçam).
Por que felicidade não tem verbo?
A pergunta, então ficaria:
Sou eu que faço você feliz, ou é você que feliça por minha causa?
Curiosa e masoquista a vida. O verbo sofrer é complicado.
Feliçar é simples.Por que a gente prefere conjugar o sofrer?
Arthur da Távola
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Conversa fiada
Eu gosto de fazer poemas de um único verso.
Até mesmo de uma única palavra
Como quando escrevo o teu nome no meio da página
E fico pensando mais ou menos em ti
Porque penso, também, em tantas coisas... em ninhos
Não sei por que vazios em meio de uma estrada
Deserta...
Penso em súbitos cometas anunciadores de um Mundo Novo
E — imagina! —
Penso em meus primeiros exercícios de álgebra,
Eu que tanto, tanto os odiava...
Eu que naquele tempo vivia dopando-me em cores, flores, amores,
Nos olhos-flores das menininhas — isso mesmo! O mundo
Era um livro de figuras
Oh! os meus paladinos, as minhas princesas prisioneiras
em suas altas torres,
Os meus dragões
Horrendos
Mas tão coloridos...
E — já então — o trovoar dos versos de Camões:
— "Que o menor mal de todos seja a morte!"
Ah, prometo àqueles meus professores desiludidos que na
próxima vida eu vou ser um grande matemático
Porque a matemática é o único pensamento sem dor...
Prometo, prometo, sim... Estou mentindo? Estou!
Tão bom morrer de amor! e continuar vivendo...
Mario Quintana
Nunca são as coisas mais simples
Nunca são as coisas mais simples que aparecem
quando as esperamos. O que é mais simples,
como o amor, ou o mais evidente dos sorrisos, não se
encontra no curso previsível da vida. Porém, se
nos distraímos do calendário, ou se o acaso dos passos
nos empurrou para fora do caminho habitual,
então as coisas são outras. Nada do que se espera
transforma o que somos se não for isso:
um desvio no olhar; ou a mão que se demora
no teu ombro, forçando uma aproximação
dos lábios.
Nuno Júdice
Haverei de te amar a vida inteira
Haverei de te amar a vida inteira
Mesmo unilateral o bem querer,
é forma diferente de se ter,
sem nada se exigir da companheira.
Haverei de te amar a vida inteira,
(não precisa aceitar, basta saber),
pois amor que faz bem e dá prazer
a gente vive de qualquer maneira.
Eu viverei de sonhos e utopias,
realizando as minhas fantasias,
tornando cada qual mais verdadeira.
Eu te farei presente em meus instantes.
Supondo que seremos sempre amantes,
haverei de te amar a vida inteira.
Ronaldo Cunha Lima
O medo e a falta
Chance
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Barcos é que somos
sábado, 28 de novembro de 2009
Silêncio amoroso
Deixa que eu te ame em silêncio
Não pergunte, não se explique, deixe
que nossas línguas se toquem, e as bocas e a pele
falem seus líquidos desejos.
Deixa que eu te ame sem palavras
a não ser aquelas que na lembrança ficarão
pulsando para sempre
como se o amor e a vida
fosse um discurso
de impronunciáveis emoções.
Affonso R.de Sant'Anna
TEMPUS FUGIT (O AMOR É UM JARDIM)
O amor não sabe a papéis,
a tolas permutas
o amor se lembra quando de ti te esqueces
quando mais alucinas que te falta -
vagamos pelas torpes vielas, acendemos
nos baixios nossas mínimas luzes,
e o tédio, o tédio , se deixarmos,
nos entope insuportável as goelas -
mas o amor,
o amor é quando se cala,
quando nossos egos se rendem
e olha que a vida em sua chama
- tempus fugit - pelo amor se dissipa mais lenta,
se incorpora mais bela -
amor é quando abrimos os olhos
e vemos, em seus jardins,
desdobrarem -se os céus
no detalhe.
Fernando Campanella
Pedido de casamento
Eu sei que a gente ia ser feliz juntinho
Pra todo dia dividir carinho
Tenho certeza de que daria certo
Eu e você, você e eu por perto
Eu só queria ter o nosso cantinho
Meu corpo junto ao seu mais um pouquinho
Tenho certeza de que daria certo
Nós dois sozinhos num lugar deserto
Se você não quiser
Me viro como der
Mas se quiser me diga, por favor
Pois se você quiser
Me viro como for
Para que seja bom como já é
Eu sei que eu ia te fazer feliz
Dos pés até a ponta do nariz
Da beira da orelha ao fim do mundo
Sugando o sangue de cada segundo
Te dou um filho, te componho um hino
O que você quiser saber eu ensino
Te dou amor enquanto eu te amar
Prometo te deixar quando acabar
Arnaldo Antunes
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
O amor que o vento levou
Olá amor que o vento levou. Sei que andas por aí. Se passares pelo vento, não sejas descuidada, ouve as palavras de tristeza que eu lhe implorei para te oferecer quando passasses por ele. E se, por mero acaso, sentires uma chuva miudinha molhar-te os cabelos, lembra-te que são as lágrimas que estes olhos despiram às mágoas que eu sei que tu não sentes, porque fizeste da tua vida um recado de fronteiras desconhecidas. São muitas as memórias que ouço nas calçadas das ruas, quando sou um vadio da noite. Ouço os teus saltinhos ligeiros, rompendo os ritmos da noite para me contarem a paixão que se desprendia dos teus olhos sorridentes. Era quando eu sentia que a coragem de viver era um risco sem reclusão. Eu sei que o vento te conhece. Eu sei que o vento me conhece. Porque será que nos deixámos de conhecer? Há uma tristeza que não se controla quando o corpo sente que é um passado de um futuro que nunca mais nasce. Quando olho as montras e descubro, em certas roupas, o teu corpo, imagino o prazer de uma delicadeza que se revelava em mim, quando te vestia as roupas que compravas, entre as gargalhadas de um humor infantil e o prazer que se libertava dos corpos nus. Éramos dois clarões de uma tempestade que pacificava o tempo. Tenho dias que ouço o riso estridente das memórias que não simpatizam comigo. São sons que combato com a música que nascem nos candeeiros das minhas fugas à realidade. Será que me ouves, ó vento? Tenho um coração de cavalos que galopam e relincham de liberdade por sentirem que o ar que respiram é o arfar deste amor que te revelo para espalhares pelo mundo que sabe por onde anda o corpo, doce e terno, que se enrola comigo em sonhos que qualquer sombra do tempo recolhe como um tesouro que ninguém descobrirá. Há noites que sinto que os nossos corpos nus dançam danças que só a nossa cama compreende, porque é o nevoeiro de uma esperança perdida que se encontra na aurora de toda uma vida por viver.
Olá vento, diz-me como se ama o amor que eu amo e que se perdeu na vaga do vento, que sopraste num dia, em que eu me esqueci de ser quem fui. Ouve, ó vento, que passas por mim, diz-lhe, se a vires, que mesmo que o tempo me escureça, eu lutarei, eternamente, para ser a luz que lhe falta, se ela não se tiver perdido na noite de outro dia.
Jorge Brasil Mesquita
Gosto quando te calas
Gosto quando te calas porque estás como ausente,
e me ouves de longe, minha voz não te toca.
Parece que os olhos tivessem de ti voado
e parece que um beijo te fechara a boca.
Como todas as coisas estão cheias da minha alma
emerge das coisas, cheia da minha alma.
Borboleta de sonho, pareces com minha alma,
e te pareces com a palavra melancolia.
Gosto de ti quando calas e estás como distante.
E estás como que te queixando, borboleta em arrulho.
E me ouves de longe, e a minha voz não te alcança:
Deixa-me que me cale com o silêncio teu.
Deixa-me que te fale também com o teu silêncio
claro como uma lâmpada, simples como um anel.
És como a noite, calada e constelada.
Teu silêncio é de estrela, tão longinqüo e singelo.
Gosto de ti quando calas porque estás como ausente.
Distante e dolorosa como se tivesses morrido.
Uma palavra então, um sorriso bastam.
E eu estou alegre, alegre de que não seja verdade.
Pablo Neruda
domingo, 22 de novembro de 2009
sábado, 21 de novembro de 2009
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
A Sabedoria e a Alegria
Vou ensinar-te agora o modo de entenderes que não és ainda um sábio.
O sábio autêntico vive em plena alegria, contente, tranquilo, imperturbável; vive em pé de igualdade com os deuses.
Analisa-te então a ti próprio: se nunca te sentes triste, se nenhuma esperança te aflige o ânimo na expectativa do futuro, se dia e noite a tua alma se mantém igual a si mesma, isto é, plena de elevação e contente de si própria, então conseguiste atingir o máximo bem possível ao homem!
Mas se, em toda a parte e sob todas as formas, não buscas senão o prazer, fica sabendo que tão longe estás da sabedoria como da alegria verdadeira.
Pretendes obter a alegria, mas falharás o alvo se pensas vir a alcançá-la por meio das riquezas ou das honras, pois isso será o mesmo que tentar encontrar a alegria no meio da angústia; riquezas e honras, que buscas como se fossem fontes de satisfação e prazer, são apenas motivos para futuras dores.
(Sêneca)
O sábio autêntico vive em plena alegria, contente, tranquilo, imperturbável; vive em pé de igualdade com os deuses.
Analisa-te então a ti próprio: se nunca te sentes triste, se nenhuma esperança te aflige o ânimo na expectativa do futuro, se dia e noite a tua alma se mantém igual a si mesma, isto é, plena de elevação e contente de si própria, então conseguiste atingir o máximo bem possível ao homem!
Mas se, em toda a parte e sob todas as formas, não buscas senão o prazer, fica sabendo que tão longe estás da sabedoria como da alegria verdadeira.
Pretendes obter a alegria, mas falharás o alvo se pensas vir a alcançá-la por meio das riquezas ou das honras, pois isso será o mesmo que tentar encontrar a alegria no meio da angústia; riquezas e honras, que buscas como se fossem fontes de satisfação e prazer, são apenas motivos para futuras dores.
(Sêneca)
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
O hábito da leitura
Perguntam-me: o que fazer para criar o hábito da leitura? Respondo: "Nada. Não se deve criar o hábito da leitura. Hábito tem a ver com cortar as unhas, tomar banho...Os hábitos produzem ações automáticas. Um homem pode ter o hábito de dar um beijinho na mulher ao sair de casa estando com o pensamento muito longe dela. O que há de se fazer é ensinar as crianças a amar os livros...".
Extraido do livro " Ostra feliz não faz pérola ", de Rubem Alves
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Vem !
- Uma flauta invisível
Vem ! - Uma flauta invisível
Suspire perto dos vergéis
- A canção mais tranqüila
É a canção de pastores.
O vento sopra, debaixo dos galhos ,
O espelho escuro das águas.
- A canção mais feliz
É a canção de pássaros.
Aquele cuidar atento não te atormenta.
Nos amamos ! amamos sempre!
- A canção mais encantadora
É a canção de amores.
.
Victor Hugo
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Crianças
domingo, 11 de outubro de 2009
Conselho
Cerca de grandes muros quem te sonhas.
Depois, onde é visível o jardim
Através do portão de grade dada,
Põe quantas flores são as mais risonhas,
Para que te conheçam só assim.
Onde ninguém o vir não ponhas nada.
Faze canteiros como os que os outros têm,
Onde os olhares possam entrever
O teu jardim como lho vais mostrar.
Mas onde és teu, e nunca o vê ninguém,
Deixa as flores que vêm do chão crescer
E deixa as ervas naturais medrar.
Faze de ti um duplo ser guardado;
E que ninguém, que veja e fite, possa
Saber mais que um jardim de quem tu és
Um jardim ostensivo e reservado,
Por trás do qual a flor nativa roça
A erva tão pobre que nem tu a vês...
Fernando Pessoa
Aparição
sábado, 10 de outubro de 2009
Astronomia
Vou buscar uma das estrelas que caiu
do céu, esta noite. Ficou presa a um
ramo de árvore, mas só ela brilha,
único fruto luminoso do verão passado.
Ponho-a num frasco, para não se
oxidar; e vejo apagar-se, contra
o vidro, à medida que o dia se
aproxima, e o mundo desperta da noite.
Não se pode guardar uma estrela. O
seu lugar é no meio de constelações
e nuvens, onde o sonho a protege.
Por isso, tirei a estrela do frasco e
meti-a no poema, onde voltou a brilhar,
no meio de palavras, de versos, de imagens.
Nuno Júdice
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
O segredo da felicidade
Descobri o segredo da felicidade,
você promete guardar? - Eu prometo! -
Sonhei que eu podia andar sobre as águas...
- E como foi a sensação? - Como se as ondas
do mar tivessem levado todos os meus problemas
e relembrado todos os momentos especiais.
- Então andar sobre as águas é o segredo da felicidade?
- Não, o segredo é sonhar...
Jéssica Beker
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Comida de sereia
O que será que a sereia come
em seu castelo de areia?
Enquanto penteia os cabelos
a panela esquenta na cozinha:
será que a sereia come anêmonas,
ostras, cavalos-marinhos?
Ou delicados peixinhos de olhos
dourados?
Algas marinhas, lulas, sardinhas?
Polvos, mariscos, enguias,
ou será que a sereia come poesia?
Roseana Murray
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
sábado, 3 de outubro de 2009
"Eu imagino Deus como a fonte de toda a energia que criou e mantém o equilíbrio
do universo.
Vejo Deus na flor e na abelha que lhe suga o néctar para produzir o mel;
e no pássaro que devora a abelha; e no homem que devora o pássaro...e no verme que devora o homem.
Eu vejo Deus em cada estrela no céu,nas minhas noites nas pousadas, e nos olhos
tristes de cada boi, ruminando na envernada...
Só não consigo ver Deus no homem que devora o homem, e por isso acho que ainda tenho muito o que aprender nesses caminhos da vida..."
(Extraído do áudio do capítulo 194 da novela Paraíso, de Benedito Ruy Barbosa, na TV Globo)
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Nebulosas
Tem pessoas que amamos
de amor tão intenso
que com seus gestos-palavras
vão fabricando nebulosas
dentro do corpo da gente
Roseana Murray
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Aprenda Beijar em 50 línguas…
Africanês – Kus
Albanês – Puthje
Alemão – Kuss
Bangla (Bangladesh) – Chumu
Bretão – Dic´hast
Catalão – Bes / Petó
Chamono (Guam) – Chico
Cherokee – Squanusta
Chinês – Qin-wen
Chinook – Bibi
Creole – Bo
Croata – Pusa
Curdo – Maç
Eskimó – Kunikpok
Eslovênio – Bozk
Espanhol – Beso
Esperanto – Kiso
Estoniano – Suudlus / Besee
Farsi – Boos
Finlandês – Suudelma
Francês – Baiser
Grego – Fílima
Havaiano – Honi
Hebraico – Neshiká
Holandês – Kussen
Húngaro – Csók
Indonésio – Berciuman
Inglês – Kiss
Irlandês – Póg
Italiano – Bacio
Japonês – Kisu
Latvian – Sküpsts
Maia – Tzub
Norueguês – Kyss
Persa – Boos
Polonês – Pocalunek
Philipino – hajek
Romeno – S?rut
Russo – Potselui
Sardenha – Basu
Sérvio – Poljubac
Sotho – Atla
Sueco – Kyss
Sumério – Surub
Tagalo – halík
Tcheco – Polibek
Tupi-Guarani – Pitei
Turco – Öpücük
Urdu – Bhosa
Xhosa – Phuza
Yiddish – Kusch
Albanês – Puthje
Alemão – Kuss
Bangla (Bangladesh) – Chumu
Bretão – Dic´hast
Catalão – Bes / Petó
Chamono (Guam) – Chico
Cherokee – Squanusta
Chinês – Qin-wen
Chinook – Bibi
Creole – Bo
Croata – Pusa
Curdo – Maç
Eskimó – Kunikpok
Eslovênio – Bozk
Espanhol – Beso
Esperanto – Kiso
Estoniano – Suudlus / Besee
Farsi – Boos
Finlandês – Suudelma
Francês – Baiser
Grego – Fílima
Havaiano – Honi
Hebraico – Neshiká
Holandês – Kussen
Húngaro – Csók
Indonésio – Berciuman
Inglês – Kiss
Irlandês – Póg
Italiano – Bacio
Japonês – Kisu
Latvian – Sküpsts
Maia – Tzub
Norueguês – Kyss
Persa – Boos
Polonês – Pocalunek
Philipino – hajek
Romeno – S?rut
Russo – Potselui
Sardenha – Basu
Sérvio – Poljubac
Sotho – Atla
Sueco – Kyss
Sumério – Surub
Tagalo – halík
Tcheco – Polibek
Tupi-Guarani – Pitei
Turco – Öpücük
Urdu – Bhosa
Xhosa – Phuza
Yiddish – Kusch
terça-feira, 8 de setembro de 2009
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
As sete maravilhas do mundo
E ela estava com vergonha de dizê-las
Um grupo de estudantes estudava as sete maravilhas do mundo. No final da aula, foi pedido aos estudantes que fizessem uma lista do que consideravam as sete maravilhas. Embora houvesse algum desacordo, começaram os votos:
1) O Taj Mahal
2) A Muralha da China
3) O Canal do Panamá
4) As pirâmides do Egito
5) O Grand Canyon
6) O Empire State Building
7) A Basília de São Pedro
Ao recolher os votos, o professor notou uma estudante muito quieta. A menina não tinha virado sua folha ainda. O professor então perguntou a ela se tinha problemas com sua lista. A menina quieta respondeu:
- Sim, um pouco. Eu não consigo fazer a lista, porque são muitos.
O professor disse:
- Bem, diga-nos o que você já tem e talvez nós possamos ajudá-la.
A menina hesitou, então leu:
- Eu penso que as sete maravilhas do mundo sejam:
1 - Ver
2 - Ouvir
3 - Tocar
4 - Provar
5 - Sentir
6 - Rir
7 - E amar ...
A sala então ficou completamente em silêncio...
(autor desconhecido)
O poema seguinte, escrito por volta de 1300 a.C., faz parte do Papiro Harris 500, guardado no British Museum:
Ele:
É uma bebida inebriante para mim o ouvir a tua voz,
oh, magnífica do meu coração.
Vem. É a hora da eternidade que nos chega.
Ela:
Meu coração fica em suspenso quando estou em teus braços,
oh, dono do meu corpo,
e tu fazes aquilo que se espera.
Oh, sim, é doce a hora da eternidade.
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
[...] tenho para mim que o amor é o que há de mais importante no mundo. Analisar o mundo, explicá-lo, menosprezá-lo, talvez caiba aos grandes pensadores. Mas a mim me interessa exclusivamente que eu seja capaz de amar o mundo, de não sentir desprezo por ele, de não odiar nem a ele nem a mim mesmo, de contemplar a ele, a mim, a todas a criaturas com amor, admiração e reverência.
Sidarta, Hermann Hesse
Da janela do quarto,
entre cortinas e flores
vejo o céu da noite
Entre ventos e suspiros
um rouxinol se apresenta
melodia de amor, suave gorjeio
o céu veste-se de estrelas
palco de sonhos brilhantes
em cada beijo o gosto de estrela
Rodopio em seus braços
entrelaço minha mão na sua
O paraíso só pode ser aqui.
Nana Pereira
Há criatura que tem consigo a magia de fascinar tudo quanto a rodeia;
às vezes nem ela mesmo o sabe, e é quando o prestígio é mais poderoso;
a sua presença ilumina, o seu contato aquece;
se ela passa, ficas contente; se pára, és feliz; contemplá-la é viver;
é a aurora com figura humana; não faz nada, nada que não seja estar presente,
e é quanto basta para edenizar o lar doméstico;
de todos os poros sai-lhe um paraíso; é um êxtase que ela distribui aos outros,
sem mais trabalho que o de respirar ao pé deles.
Ter um sorriso que - ninguém sabe a razão -
diminui o peso da cadeia enorme arrastada em comum por todos os viventes,
que queres que te diga? é divino.
.
in "Os Trabalhadores do Mar", Victor Hugo
Muitos de nós os sensíveis,
carregamos na alma e até nos corpos,
marcas da nossa paixão pela vida.
Do mais fraco ao mais forte,
do mais bonito ao mais feio.
Não somos medidos pela nossa formosura
ou pela grandeza do nosso corpo...
...mas somos admirados pelo poder do nosso coração,
pela força que emanamos de dentro de nosso olhar. ...
e as pessoas de mentira ficam sem entender
como nós os sensíveis conseguimos
ter tanto poder!
(Desconheço o autor)
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