segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Nesta rua











Se esta rua se esta rua fosse minha
Eu mandava, eu mandava ladrilhar
Com pedrinhas, com pedrinhas de brilhante
Para o meu, para o meu amor passar.


Nesta rua, nesta rua, tem um bosque
Que se chama, que se chama, Solidão
Dentro dele, dentro dele mora um anjo
Que roubou, que roubou meu coração

Se eu roubei, se eu roubei teu coração
É porque tu roubastes o meu também
Se eu roubei, se eu roubei teu coração
É porque eu te quero tanto bem

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008




Que esse Natal não seja feito apenas de cores e comidas, luzes, prazeres e bebidas. Que haja partilha e esperança.
Que em nenhuma mesa falte pão, e em todos corações reine o amor.


terça-feira, 9 de dezembro de 2008











De palavra em palavra
a noite sobe
aos ramos mais altos

e canta
o êxtase do dia.

Eugénio de Andrade

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

quarta-feira, 19 de novembro de 2008







" Amar os outros é a única salvação individual que conheço: ninguém estará perdido se der amor e às vezes receber amor em troca. "


(Clarice Lispector )

domingo, 16 de novembro de 2008

Caixa de Estrelas


























Era uma vez uma menina apaixonada.
Toda noite, quando ela ia dormir, via seu quarto se encher de estrelas.
Essas estrelas brilhavam tanto que muitas vezes não a deixavam dormir.
Era preciso levantar, guardar as estrelinhas numa caixinha e então tentar dormir novamente.
Toda noite o fato se repetia.

A menina foi guardando guardando as estrelinhas, até ter duas caixinhas cheinhas delas.
As estrelas eram tão lindas que ela teve uma idéia: mesmo quase não encontrando o menino por quem ela estava apaixonada, decidiu dar a ele uma caixinha de presente.

Ela tentou muitas vezes, mas ele andava sempre ocupado.
Uma hora não estava em casa, outra hora não queria recebê-la.
Até que um dia ela conseguiu dar o presente.
Ele abriu a caixinha e de lá saía uma luz muito forte, que chegou a incomodá-lo.
Ele agradeceu e se despediu, deixando a caixinha num canto.
Pra falar a verdade ele só não a jogou fora porque aquele não era o dia do lixeiro.

Mas, no dia seguinte, aquela cidade inteira ficou sem energia.
O menino estava desprevenido, não tinha velas nem lanterna.
Procurou bastante, em todo lado, e na pressa da procura, acabou abrindo a caixinha.
A caixinha iluminou a casa toda, fazendo com que, naquela noite escura, todos pudessem andar pela casa sem medo.
Na casa da menina, aconteceu a mesma coisa.

Naquela noite, aquelas eram as duas únicas casas da cidade onde não faltou luz.
Os vizinhos, curiosos, perguntaram à menina onde tinha conseguido aquelas estrelas radiantes e lindas, que podiam ser vistas por quem passava na rua, há muitos metros de distância.

Ela então explicou que era fruto de seus sonhos e que no começo a incomodavam, mas depois, foi guardando com carinho sabendo que um dia poderiam servir.
O menino também explicou que só não faltou luz em sua casa, porque, por sorte, não jogou o presente fora.

Daquele dia em diante, toda a cidade começou a guardar e presentear as pessoas amadas com estrelinhas.

Naquela cidade, ninguém nunca mais se preocupou com a falta de luz.

(Desconheço o autor)

Fidelidade, é um luxo

















Entre tudo o que há de mais luxuoso, o luxo dos luxos é sempre exclusivo.
Roupas, produtos, serviços...
Mas nem todos podem se dar a esse luxo, já que são caríssimos.
Há dois tipos de luxo: o material e o afetivo.
Por isso mesmo, a promiscuidade tem o nome de luxúria (popularização do que há de mais luxuoso).
Aproveitar a vida, nem sempre está ligado ao conceito de vivenciar múltiplas experiências.
Há os que prefiram vivenciar profundamente poucas experiências.
Esses, tidos como tolos, podem oferecer o que há de mais luxuoso: ser único.

A menina do vestido azul







































Num bairro pobre de uma cidade distante, morava uma garotinha muito bonita. Acontece que essa menina freqüentava as aulas da escolinha local no mais lamentável estado: suas roupas eram tão velhas que seu professor resolveu dar-lhe um vestido novo. Assim raciocinou o mestre: "é uma pena que uma aluna tão encantadora venha às aulas desarrumada desse jeito. Talvez, com algum sacrifício, eu pudesse comprar para ela um vestidinho azul."
Quando a garota ganhou a roupa nova, sua mãe não achou razoável que, com aquele traje tão bonito, a filha continuasse a ir ao colégio suja como sempre, e começou a dar-lhe banho todos os dias, antes das aulas.
Ao fim de uma semana, disse o pai: "Mulher, você não acha uma vergonha que nossa filha, sendo tão bonita e bem arrumada, more num lugar como este, caindo aos pedaços?
Que tal você ajeitar um pouco a casa, enquanto eu, nas horas vagas, vou dando uma pintura nas paredes, consertando a cerca, plantando um jardim?"
E assim fez o humilde casal. Até que sua casa ficou muito mais bonita que todas as casas da rua e os vizinhos se envergonharam e se puseram também a reformar suas residências. Desse modo, todo o bairro melhorava a olhos vistos, quando por ali passou um político que, bem impressionado, disse: "é lamentável que gente tão esforçada não receba nenhuma ajuda do governo".
E dali saiu para ir falar com o prefeito, que o autorizou a organizar uma comissão para estudar que melhoramentos eram necessários ao bairro. Dessa primeira comissão surgiram muitas outras e hoje, por todo o país, elas ajudaram os bairros pobres a se reconstruírem.
E pensar que tudo começou com um vestido azul...
Não era intenção daquele simples professor consertar toda a rua, nem criar um organismo que socorresse os bairros abandonados de todo o país.
Mas ele fez o que podia,
ele deu a sua parte,
ele fez o primeiro movimento,
do qual se desencadeou toda aquela transformação.

***É difícil reconstruir um bairro,***
***mas é possível dar um vestido azul.***

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Poema enjoadinho





























Filhos . . . Filhos?
Melhor não tê-los!
Mas se não os temos
Como sabê-lo?
Se não os temos
Que de consulta
Quanto silêncio
Como os queremos!

Banho de mar
Diz que é um porrete . . .
Cônjuge voa
Transpõe o espaço
Engole água
Fica salgada
Se iodifica
Depois, que boa
Que morenaço
Que a esposa fica!

Resultado: filho.

E então começa
A aporrinhação:
Cocô está branco
Cocô está preto
Bebe amoníaco
Comeu botão.

Filhos? Filhos
Melhor não tê-los
Noites de insônia
Cãs prematuras
Prantos convulsos
Meu Deus, salvai-o!
Filhos são o demo
Melhor não tê-los . . .
Mas se não os temos
Como sabê-los?

Como saber
Que macieza
Nos seus cabelos
Que cheiro morno
Na sua carne
Que gosto doce
Na sua boca!

Chupam gilete
Bebem xampu
Ateiam fogo
No quarteirão
Porém que coisa
Que coisa louca
Que coisa linda
Que os filhos são!

(Vinícius de Moraes)

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

O dia amanheceu bonito
Um bem-te-vi canta contente
É hora de ser feliz!
Nana Pereira

domingo, 19 de outubro de 2008

















Como é por dentro outra pessoa
Quem é que o saberá sonhar?
A alma de outrem é outro universo
Com que não há comunicação possível,
Com que não há verdadeiro entendimento.
Nada sabemos da alma
Senão da nossa;
As dos outros são olhares,
São gestos, são palavras,
Com a suposição de qualquer semelhança
No fundo.
(Fernando Pessoa)
















O encontro cósmico é a união de duas divindades. É a união de duas almas, em um amor tão forte, que pode abolir qualquer separação. 

Gibran

domingo, 12 de outubro de 2008

Sinfonia inacabada





















Tenho que admitir que Deus me fez perfeita!
Não no sentido de só ter qualidades e não ter defeitos, mas no sentido de enxergar, ouvir, falar e andar.
Acordo todos os dias com uma sensação de felicidade e sou agradecida por ser saudável e estar viva, mas tenho que confessar que tenho um pequeno defeito de fabricação : - Um vazamento crônico!
Parece que tudo é motivo para uma torrente de lágrimas em minha vida.
Tudo é motivo para meus olhos transbordarem em lágrimas : se vou ao jardim molhar as plantas e descubro uma nova flor, se recebo um cartão junto de um vaso de flores em comemoração à entrada da primavera, se minha filha caçula vai ao shopping com o namorado e me liga perguntando que sabor de bolo eu prefiro que ela me traga.
Fico me perguntando se este vazamento é normal.
Quando estou na igreja e o coral canta a "Lacrimosa" de Mozart, é inveitável a enxurrada de lágrimas que invadem meu rosto sem pedir permissão.
Ás vezes estou arrumando uma gaveta e lá encontro um bilhetinho de uma de minhas filhas , emociono-me de uma tal maneira, que fica até impossível terminar de ler sem que meu óculos fique todo embaçado e o meu nariz fique parecendo um narizinho de palhaço.
E o engraçado é que conforme o tempo passa, o tal vazamento piora, aparece com mais frequência e intensidade.
Ultimamente, durante os ensaios da orquestra e mesmo nos concertos, tenho passado maus bocados com esse vazamento impertinente.
Fizemos recentemente um concerto na Loja Maçônica de São Paulo e fui presenteada com a presença de duas amigas e da minha filha caçula ( ela sempre comparece quando pode).
Antes de começarmos a tocar uma das peças, olhei para a platéia e meus olhos encontraram-se com os de minha filha, ela sorriu e fez um desenho em forma de coração com as mãos.
Pronto!
Foi o suficiente para que meus olhos se enchessem de lágrimas !
O espantoso é que nem tem sido com Mozart ou Beethoven,pode ser com qualquer um que toque meu coração. Nos últimos tempos tem sido com Schubert, para ser mais exata, com a sinfonia inacabada.
Não sei que analogia meu cérebro (ou coração) faz com esta sinfonia e minha primogênita.
É alguma coisa inexplicável!
Talvez por ela nunca ter ido assistir um concerto meu ou talvez por ter casado e levado ao pé da letra o versículo do Gênesis que diz "Por isso o homem deixa o seu pai e sua mãe para se unir à sua mulher..."
Não há um concerto sequer em que durante as pausas da música, meus olhos não procurem insistentemente por uns olhos de "peixinhos de aquário"!
Quase não nos vemos, pouco sei de sua nova vida, a não ser pelo seu blog.
Entro como uma espiã para saber algumas novidades do seu dia a dia, se está feliz, cansada,resfriada , animada ou triste.
Às vezes descubro pequenas coisas que gostaria que compartilhássemos , coisas bobinhas como a compra de um novo vaso de flores, ou uma não tão boba como sua viagem de férias.
O incrível é que Schubert me faz sentir uma saudade imensa da "minha caçadora de joaninhas" com olhos de peixinhos de aquário, e nem sei explicar o porquê!
Acho que na realidade, nossa vida é como uma sinfonia inacabada, ela só termina quando fechamos os olhos e partimos rumo à eternidade.

Nana Pereira

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Manhã de primavera





















Que canto é este que invade meu quarto e atrapalha meu sono logo cedo?
O dia mal acabou de nascer e a cantoria já anda à solta.
Será o canário do vizinho triste que só usa camisas escuras e bate a porta do elevador?
Será o curió que fez seu ninho bem na torre da igreja, sem alvará ou contrato de aluguel?
Ou será que é um sabiá-laranjeira alardeando a chegada da primavera?
O jardim já está florido, a romanzeira não se aguenta de tanta flor. Um sanhaço passeia displicentemente na grade do jardim, observa os vasos de flores e vez ou outra sorve uns goles de água dos bebedouros.
O céu está bem azul, o sol brincalhão bafeja sobre os prédios. No cavalete, um quadro de cerejeiras inacabado, um tubo de tinta vazio, um pincel caído no chão.
O celular avisa que chegou mensagem. Sinto o coração bater mais rápido, sento na beira da cama , prendo os cabelos e vou em direção à cozinha.
Minha cachorrinha segue-me toda alegre esperando meu carinho e sua ração, é claro.
Preparo meu café, cantarolo um trecho da música que toquei ontem no concerto enquanto passo geléia nas torradas.
Sinto saudade da minha caçadora de joaninhas...

Nana Pereira

Rosh Hashaná

Hoje, a comunidade judaica de todo o mundo, comemora o Rosh Hashaná ( o ano novo judaico).





O ano novo judaico celebra a criação do mundo.

É época de reavaliação da qualidade do nosso relacionamento com Deus. Quando moisés intercedeu em favor dos hebreus ( por terem cometido idolatria) o povo ouviu ressoar o shofar , que anunciava a presença de Deus.




E para encanto de meus olhos , um novo hibisco cor-de-rosa do meu jardim, floresceu hoje, como que para comemorar a criação do mundo!































Que toda a humanidade possa comemorar com paz todos os dias de sua vida.


SHALOM!

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Dá teu pão a todo aquele que tem fome; mas ao triste dá o teu coração.



quarta-feira, 24 de setembro de 2008




A primavera despertou
Em cores e luzes
Com roupa de festa
Cheinha de flores
Nana Pereira

Sentimentos de mãe

Certa vez perguntaram a uma mãe qual era
seu filho preferido, aquele que mais amava.
E ela, deixando entrever um sorriso,respondeu:
"Nada mais volúvel que um coração de mãe.
E como mãe lhe respondo : o filho dileto,
aquele a quem me dedico de corpo e alma,
é o meu filho doente até que sare
O que partiu, até que volte,
O que está cansado, até que descanse,
O que está com fome, até que se alimente,
O que está com sede, até que beba,
O que está estudando , até que aprenda,
O que está nu, até que se vista,
O que não trabalha, até que se empregue,
O que namora, até que se case,
O que casa, até que conviva,
O que é pai, até que os crie
O que prometeu, até que cumpra,
O que deve, até que pague,
O que chora, até que cale,
E já com o semblante bem distante daquele
sorriso, completou:O que já me deixou,
até que o reencontre."
(autor desconhecido)




terça-feira, 16 de setembro de 2008

Dança das borboletas























Grande festa da primavera
Pequenos pedaços do arco-íris: borboletas
Delicadas e coloridas ,dançam
Extraindo o néctar das flores
Um minueto elegante e gracioso
Minueto de Boccherini
Dança de passos miúdos
Delicadas, encantadoras e efêmeras
luzes aladas voando de flor em flor
Papillon, butterfly,farfalla , borboleta.

By Nana Pereira

sábado, 13 de setembro de 2008

No meu jardim moram meus sonhos

Abro a grande porta que dá para minha varanda e imediatamente estou dentro do meu jardim.
É um ritual do qual participo todas as manhãs, mesmo nas manhãs chuvosas.
Eu o considero quase sagrado, já que dá de frente para a igreja de Santa Cecília.
Até parece que as plantas dançam ao som do badalar do sino assim que o dia nasce.
Feliz da criatura que, como eu, ainda encontra num jardim paz ao seu espírito, que sente prazer em cuidar das plantas, que sente orgulho e emoção ao ver uma pequena muda desenvolver-se em folhas , flores e frutos.
Sim, frutos!
Porque no meu jardim cultivo romãs e tomates!
Os pequenos tomates vermelhinhos vão na salada da minha filha, que com orgulho apregoa :
"- É do jardim da minha mãe!"
Talvez por isso, nunca sinto-me só. Sinto-me rodeada de amigos.
O meu jardim é um pequeno oásis numa cidade de concreto e fumaça.É onde meu pensamento viaja enquanto contemplo uma nova flor surgindo ou um pássaro qualquer que veio tomar da água dos meus bebedouros.
É impossível não sorrir e ter o coração invadido de amor!
No meu jardim moram meus sonhos e a alegria de acordar todos os dias!

Nana Pereira















































































































Mensageiros da primavera














Estamos em setembro
Posso sentir o Zéfiro anunciando a primavera
Ventos perfumados despenteiam meus cabelos
Toda a natureza prepara-se para recebê-la,
O sol e a lua regem o céu mais azul,
Os rios e os lagos fecundam a terra,
As árvores preparam-se para florescer,
Os pássaros escolhem seus pares,
Sinfonia de gorjeios e trinados
Bem-te-vis e sabiás-laranjeira
Mensageiros da primavera
A romanzeira exibe suas primeiras flores
Toda Terra exulta, bela e orgulhosa
Que maravilha viver!

By Nana Pereira

quarta-feira, 23 de julho de 2008

HISTÓRIA DO CASAMENTO



















O ritual vem de Roma, mas foi na Inglaterra que a rainha Vitória, ousada para o seu tempo, inaugurou o casamento por amor e de branco.

A cerimonia de casamento, com noiva e culto religioso, nasceu na Roma antiga. Não se sabe ao certo em que ano, mas vêm de lá as primeiras notícias de mulheres vestirem-se especialmente para a ocasião. Prendiam flores brancas (símbolo de felicidade e longa vida) e ramos de espinheiro (afasta os maus espíritos) aos cabelos, além de se perfumarem com ervas aromáticas. Virou tradição. Desde então, o figurino da noiva ganhou novos símbolos, entre eles o véu, uma referência à deusa Vesta (da honestidade), que na mitologia greco-romana era a protetora do lar. Não é por acaso que a cerimônia de casamento tenha nascido em Roma. Avançados para sua época, foram os romanos os primeiros a propor uma união “de direito”, instituindo a monogamia e a liberdade da noiva se casar espontaneamente, diante de juízes, testemunhas e com as garantias da lei.

Durante a Idade Média, as mulheres perderam terreno e escolher o noivo passou a ser uma questão de família. O casamento da época era decidido quando a menina tinha entre três e cinco anos. Neste período, o noivado tornou-se mais importante reunindo na igreja, além dos noivos, pais e convidados para troca de alianças em ofício religioso. Um embrião dos casamentos atuais.

Na era medieval, o vermelho foi a cor nupcial preferida. Simbolizava “sangue novo” para a continuação da família e numa celebração acompanhada de muito ouro. Parecido aos dias de hoje em que a suntuosidade indica o poder da família. Mas foi uma rainha, de nome Vitória, que na Inglaterra inaugurou o primeiro visual noiva, tal qual o de hoje. Apaixonada pelo primo, o príncipe Albert de Saxe-Cobourg-Gotha, ela tomou a iniciativa de pedi-lo em casamento (o protocolo de época dizia que ninguém poderia fazer tal pedido a uma rainha). Ele aceitou. Foi a primeira vez que se teve notícias de alguém casar por amor. Vitória foi mais ousada: acrescentou ao seu traje nupcial algo proibido para uma rainha da época - um véu (para provar sua identidade, em público, a soberana jamais se cobria). Nascia aí um costume que atravessaria o tempo e daria a Vitória o reconhecimento de trazer para a nossa época o amor, como sentimento básico para unir um homem e uma mulher. Com a chegada de uma nova classe social - a dos burgueses -, cria-se um código para sinalizar quando a mulher era virgem: casar de branco. Era a garantia ao futuro marido de sua descendência, já que a virgindade significava a legitimidade da prole.

Foto: Vinícius Matos

terça-feira, 22 de julho de 2008



























Mulher- peixe, filha do mar
Pente de ouro , espelho ,um véu
Amanhecer ou pôr-do-sol ?
Toma meu espelho e meu pente de ouro,
Esconda-os nas profundezas do mar
Cantarei docemente até que você adormeça.

Nana pereira

terça-feira, 10 de junho de 2008

Cinderela

Era uma vez no tempo dos reis e rainhas, uma linda menina que se chamava Cinderela.








 




Ela morava com uma madrasta.
A madrasta de Cinderela tinha duas filhas.
Essas irmãs de Cinderela eram duas moças muito egoístas e que não gostavam de trabalhar. Em casa, era Cinderela que tinha de fazer tudo.


Um dia Cinderela ajudou as irmãs a se vestirem para um grande baile.




Mas sua madrasta havia impedido Cinderela de ir ao baile, pois tinha afazeres domésticos para terminar. Delegou tanta coisa à Cinderela que ela jamais terminaria em tempo de ir ao baile.

Pobre Cinderela!

Seus amiguinhos, inconformados com a situação, se puseram a trabalhar, para confeccionar um lindo vestido para que Cinderela, pudesse ir ao baile também.




Sim, o vestido estava pronto e Cinderela podia ir ao baile, como suas irmãs.

Ela estava linda!


Mas, Cinderela não conseguiu terminar o seu serviço, portanto não iria ao baile, tão esperado!

De repente, do azul aparece sua madrinha para ajudá-la.



A madrinha de Cinderela agitou a varinha de condão.
Uma abóbora que havia na cozinha logo se transformou numa bela carruagem.























A roupa velha de Cinderela virou um vestido de cetim.
- Vá e se divirta - disse a velhinha.


- Mas trate de voltar para casa antes de bater meia-noite.
E Cinderela chega ao baile.
Logo o príncipe se encanta e a tira para dançar.
No palácio, a beleza e a simpatia de Cinderela conquistaram a todos. O príncipe dançou com ela muitas vezes.


O tempo passou depressa e, para surpresa dela, o relógio do palácio começou a bater meia-noite. Cinderela logo se lembrou do aviso da madrinha.
Assustada, Cinderela fugiu correndo,
mas deixou cair um pequenino sapato de vidro.






























O príncipe pegou o sapato e decidiu que havia de casar com a sua dona que havia conquistado o seu coração.
O príncipe procurou por todo o reino.
Finalmente chegou à casa onde morava Cinderela.
As irmãs experimentaram calçar o sapato, mas seus pés eram grandes demais.
Até que chegou a vez de Cinderela, depois de muito custo pois a madrasta havia trancado Cinderela.
Mas com a ajuda de seus amiguinhos,
ela consegue chegar a tempo de poder provar o sapatinho.
O sapato deu 
certinho no pé de Cinderela. Vibrando de alegria, o príncipe pediu Cinderela em casamento.
E viveram felizes para sempre.