sábado, 30 de junho de 2012



Embrulhava a saudade num papel de seda
Envolvia-a num laço de fita, borrifava o interior de uma caixinha
com perfume de rosas e, ali guardava a sua saudade.
Todos os dias o mesmo ritual. Era uma espécie de prece...
Uma espécie de devoção.


(Arnalda Rabelo)

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