quinta-feira, 29 de abril de 2010
terça-feira, 27 de abril de 2010
domingo, 25 de abril de 2010
sábado, 17 de abril de 2010
sexta-feira, 16 de abril de 2010
O colar
Um rei tinha presenteado sua filha, a princesa, com um belo colar de diamantes. O colar foi roubado e as pessoas do reino procuraram por toda a parte sem conseguir encontrá-lo. Alguém disse que um pássaro poderia tê-lo levado, fascinado pelo brilho. O rei então anunciou uma recompensa de $ 50.000 para quem o encontrasse.
O tempo passou e um dia um rapaz caminhava de volta para casa ao longo de um lago ao lado de uma área industrial. O lago estava completamente poluído, sujo e com um mau cheiro terrível. Enquanto andava, o rapaz viu algo brilhar no lago e quando olhou viu o colar de diamantes. Decidiu pegá-lo, de forma que pudesse receber os $ 50.000 de recompensa. Pôs sua mão no lago imundo, mas de alguma forma perdeu o colar e não o pegou. Tirou a mão para fora e olhou outra vez e o colar estava lá, imóvel. Recomeçou. Desta vez entrou no lago e, emporcalhando sua calça no lago imundo, afundou seu braço inteiro para pegar o colar.
Mas, estranhamente, ele perdeu o colar novamente! Saiu e começou a ir embora, sentindo-se deprimido. Então, outra vez ele viu o colar, bem ali. Resolveu tentar novamente e desta vez ele iria pegá-lo, não importava como. Decidiu mergulhar no lago, embora fosse algo repugnante de fazer, tal a sujeira era a lama do lago. Seu corpo inteiro tornou-se imundo. Mergulhou e mergulhou e procurou por toda parte pelo colar, mas fracassou novamente. Desta vez ele ficou realmente aturdido e saiu, sentindo-se mais deprimido pela derrota.
Um velho que passava por ali o viu e perguntou-lhe o que estava havendo. O rapaz não quis compartilhar o segredo com o velho, pensando que ele poderia tomar-lhe o colar para si; então recusou-se a explicar a situação. Mas o velho pôde perceber que o rapazinho estava incomodado e, sendo compassivo, outra vez pediu que lhe contasse qual o problema e ainda prometeu que não contaria nada para ninguém. O rapaz reuniu alguma coragem e, como já dava o colar como perdido, decidiu contar tudo ao velho. Falou sobre o colar e como ele tentou pegá-lo, mas havia fracassado.
O velho então lhe disse que talvez ele devesse olhar para cima, em direção aos galhos da árvore, em vez de olhar para o lago imundo. O rapaz olhou para cima e, para sua surpresa, o colar estava pendurado no galho de uma árvore. Tinha, o tempo todo, tentado capturar um simples reflexo.
( Desconheço o autor)
quinta-feira, 15 de abril de 2010
domingo, 11 de abril de 2010
O poder da doçura
Perfume de você
Um fascínio misterioso
Sensações nem sei de quê,
É poesia, é doçura,
Nenhum sabor de amargura,
É o perfume de você...
Um enigma a desvendar,
Sua chegada antevê...
Antecipa as delícias
De suas fatais carícias
O perfume de você...
Um mistério que arrebata,
Quando a gente se revê...
Mesmo após remir a chama,
Permanece em nossa cama,
O perfume de você...
Delicado e colorido
Como as flores num buquê,
Companheiro de verdade,
Em presença ou na saudade,
É o perfume de você...
Eternamente, a exalar
O amor que a gente crê...
Inebriante como agora,
Sentirei na vida afora,
O perfume de você!
Oriza Martins
Teu olhar faz a volta do meu coração,
Uma roda de dança e de doçura,
Auréola do tempo, berço noturno e seguro,
E se não sei mais o que tenho vivido
É porque teus olhos nem sempre me enxergaram.
Folhas do dia e musgo do rocio,
Caniços do vento, sorrisos perfumados,
Asas que cobrem o mundo de luz,
Barcos carregados de céu e mar,
Caçadores de ruídos e fontes de cores.
Aromas nascidos de uma ninhada de auroras
Que sempre jaz sobre a palha dos astros,
Como o dia depende da inocência
O mundo inteiro depende dos teus olhos puros
E o meu sangue todo flui nos olhares deles.
Paul Eluard
Fala -me de ti
Fala-me de ti
com acentos de mar
e jeito de vento
Fala-me com a doçura dos beijos
queimando a minha pele
na ânsia do tormento
em que me gasto
expectante
As minhas palavras de amor
escreveste-as na areia
e perderam-se
as que me vieram de ti
ainda correm no meu sangue
como emocionada lava
ardente
Fala-me de ti
com o peso dos silêncios
Porque inúteis são todas as palavras
no arrepio de vontades e sedes
ou quando te recupero
das redes do amor
e te gasto
combustando-me
no teu fogo
Fala-me de ti.
Edgardo Xavier
Doçura
Cada palavra sua é uma pérola. Quando você fala é como se estivesse chovendo pérolas. Isto é chamado de doçura. Todos que o ouvem deveriam ficar inspirados para aprender. As palavras deveriam ser tais que todos as gravariam e ouviriam aquilo seguidas vezes. Portanto deixe que suas palavras tenham esta doçura. As vibrações de tais doces palavras automaticamente se propagam no mundo. Cada palavra sua deveria ser grandiosa.
(Brahma Kumaris)
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Madrugada no campo
Com que doçura esta brisa penteia
a verde seda fina do arrozal –
Nem cílios, nem pluma, nem lume de lânguida
lua, nem o suspiro do cristal.
Com que doçura a transparente aurora
tece na fina sede do arrozal
aéreos desenhos de orvalho! Nem lágrima,
nem pérola, nem íris de cristal...
Com que doçura as borboletas brancas
prendem os fios verdes do arrozal
com seus leves laços! Nem dedos, nem pétalas,
nem frio aroma de anis em cristal.
Com que doçura o pássaro imprevisto
de longe tomba no verde arrozal!
– Caído céu, flor azul, estrela última:
súbito sussurro e eco de cristal.
Cecília Meireles
terça-feira, 6 de abril de 2010
A chuva chove...
A chuva chove mansamente...como um sono
Que tranquilize, pacifique, resserene...
A chuva chove mansamente...Que abandono!
A chuva é a música de um poema de Verlaine...
E vem-me o sonho de uma véspera solene,
Em certo paço, já sem data e já sem dono...
Véspera triste como a noite, que envenene
A alma, evocando coisas líricas de outono..."
Cecilia Meireles
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