domingo, 29 de setembro de 2013
A culpa minha, maior, é meu costume de curiosidade
de coração. Isso de estimar os outros, muito ligeiro,
defeito esse que me entorpece.
Guimarães Rosa
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"O importante e bonito do mundo é isso: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas, mas que elas vão sempre mudando. Afinam e desafinam."
Guimarães Rosa
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quinta-feira, 19 de setembro de 2013
Tu já tinhas um nome, e eu não sei
se eras fonte ou mar ou flor.
Nos meus versos chamar-te-ei amor.
Eugénio de Andrade
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quinta-feira, 12 de setembro de 2013
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
E que as palavras sejam pequenas demais para o tanto de ideias que, dentro delas, servimos!
Marcelo Soriano
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Poema nasce da mão, que brota do peito pelo caule do braço. O coração é raiz de tudo. Mas ao contrário da flor, o poema se desprende e voa.
Marcelo Soriano
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Sonhar é o som do ar... A pluma da lua... Um mistério que transforma a alma em ave... E voa-se sem rumo... Porque qualquer rumo é pleno...
Marcelo Soriano
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Sonhos
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
Poeminha em nós
Vivi sem ser, até te encontrar.
E, hoje, não sobrevivo um instante
fora do ser: Um Em-Nós.
Mas que palavra é esta que ninguém conhece,
todo mundo carece, e no poeta acontece?!
Poesia de rimar, o contigo e o comigo...
O contigo de mim. O comigo de ti.
Assim na terra, como no céu.
Assim no avulso, como no par.
Assim no vento, como no mar.
Assim na reza, como no altar.
Assim na vida, como no amar.
Como já disse:
Vivi sem ser até te encontrar.
E o que sei, hoje, é nos ser.
Totalmente. Irrestritamente.
Absolutamente,
Um Em-Nós.
Marcelo Soriano
domingo, 1 de setembro de 2013
“Nos foram dadas duas pernas para andar, as duas mãos para segurar, dois ouvidos para ouvir, dois olhos para ver; mas por que só um coração? Porque o outro foi dado a alguém para nos encontrar.”
Mario Quintana
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Olhos
Soneto
Canta teu riso esplêndido sonata,
E há, no teu riso de anjos encantados,
Como que um doce tilintar de prata
E a vibração de mil cristais quebrados.
Bendito o riso assim que se desata
- Citara suave dos apaixonados,
Sonorizando os sonhos já passados,
Cantando sempre em trínula volata!
Aurora ideal dos dias meus risonhos,
Quando, úmido de beijos em ressábios
Teu riso esponta, despertando sonhos...
Ah! Num delíquio de ventura louca,
Vai-se minh'alma toda nos teus beijos,
Ri-se o meu coração na tua boca!
Augusto dos Anjos
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