quinta-feira, 30 de abril de 2009






















A quem como a ti amei eu, ó sombra amada!
Atraí-te a mim, para dentro de mim - e desde então
quase me fiz eu sombra, e corpo tu.
Todavia os meus olhos não aprendem,
afeitos a ver as coisas fora de si:
para eles és sempre o eterno «fora-de-mim».
Ah, estes olhos põem-me fora de mim!
Friedrich Nietzsche

terça-feira, 28 de abril de 2009

Fada




























"Fada, fada querida
Dona da minha vida
Você se foi
Levou meu calor
Você se foi mas não me levou

Lua, lua de encanto
Ouça pra quem eu canto
Ela levou minha magia
Mas ela é minha alegria

Vejo uma luz, uma estrela brilhar
Sinto um cheiro de perfume no ar
Vejo minha fada e sua vara de condão
Tocando meu coração

Madrugada de amor que não vai acabar
Se estou sonhando não quero mais acordar
Minha história linda, meu conto de amor

Algo aqui me diz que essa paixão não é em vão
O meu sentimento é bem mais que uma emoção
Eu espero o tempo que for
Minha fada do amor..."
Composição: Victor Chaves

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Tudo passa






















Tarde vem,
Tarde vai
Cai a tarde
Passa o dia
Tudo passa
Cedo ou tarde
Permanece
meu amor por ti.

Nana Pereira

segunda-feira, 20 de abril de 2009

O amor




 



O amor é como um punhado de areia na mão.
Com sabedoria, pode-se criar um reinado.
Mas se a mão fecha demais, escorre pelos dedos.
E se aberta demais, voa pelos ares.


( Desconheço a autoria)

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Que seja doce






















(...) Então, que seja doce. Repito todas as manhãs, ao abrir as janelas para deixar entrar o sol ou o cinza dos dias, bem assim, que seja doce.

Quando há sol, e esse sol bate na minha cara amassada do sono ou da insônia, contemplando as partículas de poeira soltas no ar, feito um pequeno universo; repito sete vezes para dar sorte: que seja doce que seja doce que seja doce e assim por diante.

Mas, se alguém me perguntasse o que deverá ser doce, talvez não saiba responder.
Tudo é tão vago como se fosse nada. (...)

_ Caio Fernando Abreu _Os Dragões Não Conhecem o Paraíso

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Azul




















Eu não sei
Se vem de Deus
Do céu ficar azul
Ou virá
Dos olhos teus
Essa cor
Que azuleja o dia...

Se acaso anoitecer
E o céu perder o azul
Entre o mar e o entardecer
Alga marinha, vá na maresia
Buscar ali um cheiro de azul
Essa côr não sai de mim
Bate e finca pé
A sangue de rei...

Até o sol nascer amarelinho
Queimando mansinho
Cedinho, cedinho (cedinho)
Corre e vá dizer
Pro meu benzinho
Um dizer assim
O amor é azulzinho...

Djavan




























Me dê a mão
Vem ser a minha estrela...